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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Greve tem 85% de adesão e professores não descartam ação contra governadora

Cerca de 8,5 mil professores paralisaram as atividades e também informam que Governo do Estado não tem precedente para corte, pois aulas são sempre repostas ao fim do movimento

Por Geraldo Miranda

“De vento em popa”. Assim a greve dos professores da rede estadual foi definida pela coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), Fátima Cardoso. Ela informou que a adesão já atingiu 85% em todo o RN.

Em números, cerca de 8.500 dos 10 mil professores paralisaram as atividades. Fátima Cardoso informou que ainda faltam contabilizar algumas cidades no interior do RN, mas a tendência é que a greve chegue aos 90%, pois a categoria “cansou de fazer acordos para não serem cumpridos” e adiantou que “não assinará nenhum documento com um Estado que não cumpre seus acordos”.

Já em relação ao corte do ponto dos servidores, a sindicalista informou que a Secretaria Estadual de Educação não tem nenhum precedente jurídico para fazer o corte do ponto, cujo as aulas são repostas sempre que o movimento encerra a paralisação.

Porém, a categoria não descarta a possibilidade de mover uma ação contra a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) no Ministério Público por improbidade administrativa. “Estamos buscando o que foi acordado e não foi cumprido. Se levarmos para as instancias, ela [governadora] sabe que está errada, posi não consegue cumprir o que acorda com as categorias. Ela não cumpriu nenhuma das solicitações”, criticou a coordenadora do Sinte.

A professora informou que a categoria está em greve devido ao não cumprimento das quatro solicitações combinadas que seriam as eleições para diretor serem diretas, organização estrutural das escolas e o pagamento de uma gratificação aos diretores, além do pagamento dos 5% referente a progressão por letras que já consta com três em atraso e a falta de professores.

“Fizemos de tudo para não parar os trabalhos. E quando sentamos para acordar decidimos que invés de 17% referente as três letras, nós pedimos 5% fora a falta de professores de química, física e biologia dentre outras disciplinas. Se eles quisessem mesmo em dez dias teriam tudo resolvido” informou a coordenadora do Sinte.

Fonte: www.portalnoar.com

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