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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Fábricas de carros da China querem investir no Brasil




O Brasil, após contabilizar ano passado  sua primeira “queda” de comercialização de veículos automotores em 10 anos e de antever perspectivas modestas para o ano em curso, continua atraindo novas fábricas. Dois grupos chineses (Geely e BYD) pretendem abrir unidades industriais locais: a primeira para a produção de automóveis e a segunda para montar ônibus elétricos.
DivulgaçãoAutomóvel sedã Geely EC7. Há intenções de montar fábrica no Brasil em sociedade com a GandiniAutomóvel sedã Geely EC7. Há intenções de montar fábrica no Brasil em sociedade com a Gandini

Lin Zhang, presidente da Geely International, afirmou recentemente  que definirá o projeto da fábrica até dezembro. “Estamos avaliando que tipo de veículo produzir”, explicou Zhang. As opções são uma unidade industrial com capacidade para 20.000 SUVs (utilitários-esportivos) ao ano ou uma fábrica  maior, para 150.000 veículos, incluindo compactos.

Ao que parece, o “valor” do investimento vai depender da decisão acima mencionada. Diretores do Grupo que é proprietário da Volvo, visitaram os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia e  Paraná, que têm a preferência do Grupo Gandini, parceiro brasileiro e importador oficial da Kia Motors no País há vários anos.

Até o ano 2016, oito montadoras de veículos inauguram unidades fabris no solo brasileiro, num total de aproximadamente R$ 5 bilhões em investimentos. Segundo o governo de São Paulo, que está em negociações visando a instalação da unidade, a BYD reserva R$ 200 milhões para um projeto local, ainda em fase inicial.

As marcas de automóveis que vão fabricar no Brasil são: Audi, BMW, Land Rover, Chery, Foton, JAC, Sinotruk e Mercedes. Além dessas, três Grupos presentes no mercado nacional (Honda, Fiat e Nissan), vão inaugurar novas unidades.

Mesmo com a queda de 0,9% nas vendas de veículos em 2013 em relação a 2012 (3.800.000 unidades), incluindo automóveis, ônibus e caminhões, o Brasil se manteve em 4º- lugar no mercado mundial. Segundo as montadoras brasileiras, a previsão para 2014 é de estabilidade, com no máximo 1,1% de recuperação.

Segundo Marcelo Cioffi, da Pricewaterhouse Coopers, “o mercado brasileiro acendeu uma luz amarela, mas ainda é muito relevante. O desempenho brasileiro não pode ser comparado ao da China, mas o País tem espaço para  continuar crescendo, especialmente quando verificamos a relação de habitantes por veículo, ainda baixa se comparada a outros países”.


Fonte: Tribuna do Norte

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