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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Ação civil visa garantir acessibilidade nas calçadas no centro da cidade

Calçadas no centro da cidade não atendem às normas de acessibilidade Calçadas no centro da cidade não atendem às normas de acessibilidade O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ajuizou ação civil pública contra a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) para que haja acessibilidade nas calçadas no centro da cidade. A ação foi movida através da 18ª Promotoria de Justiça da Comarca.
De acordo com a ação, o MP pede que a Justiça obrigue o município a implantar, no prazo de 90 dias, faixas livres para pedestres com dimensão a ser apurada em conformidade com a Norma Brasileira 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/NBR). A Norma prevê que a largura mínima da faixa livre de circulação deve permitir o tráfego de 25 pessoas por minuto, em ambos os sentidos. Essa largura pode ser alterada conforme o fluxo de pessoas que passam pelo local.
Para atender essa normatização, as calçadas deverão ser devidamente sinalizadas para que cadeirantes e pessoas com deficiência visual possam circular livremente. Além disso, os obstáculos que existirem precisarão ser retirados.
Conforme o MP, as calçadas do centro da cidade não apresentam a largura mínima de faixa livre estipulada pela ABNT/NBR. Além disso, estão ocupadas por camelôs e lojistas irregulares, fato que prejudica o deslocamento das pessoas, principalmente daquelas que têm alguma deficiência ou possuem mobilidade reduzida. "Não seguindo as normas estabelecidas por lei, a Prefeitura de Mossoró está violando o direito de ir e vir dos pedestres e as normas de planejamento urbano", destaca o promotor Hermínio Souza Perez Júnior.
Há quatro anos, o Ministério Público busca alternativas para resolver a situação das calçadas do centro da cidade. Foram realizadas diversas reuniões com as autoridades do município a fim de solucionar o problema extrajudicialmente, mas nenhuma medida foi tomada por parte da Prefeitura.
Os representantes do Executivo Municipal alegaram apenas que o problema com a má ocupação do espaço só poderá ser resolvido quando for construído um local destinado aos lojistas irregulares - que seria uma espécie de "camelódromo". No entanto, a própria Prefeitura afirma que não existe verba para essa finalidade no momento.

 Fonte O Mossoroense

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