Depois de muita
reflexão, reuniões com familiares e observações do “cenário”, o
ex-senador Fernando Bezerra resolveu: não aceita indicação do PMDB para
ser candidato a governador.
Sua decisão deverá ser comunicada ainda hoje aos líderes peemedebistas Henrique Alves e Garibaldi Filho.
Bezerra há dias sinalizava o
distanciamento da proposta de candidatura, que a princípio o encantara e
o seduzira – fruto do incentivo do deputado federal Henrique Alves. Mas
essa vontade foi-se volatizando.
Nos últimos dias, refluiu de vez.
Ontem, a cúpula estadual do partido
esteve reunida em Natal para tratar da pré-campanha, com questões
relacionadas ao pleito deste ano. Fernando Bezerra foi ausência notada e
anotada.
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Paralelamente, nas redes sociais, desde o
início da semana que ganhou forma de matéria viral uma campanha em
defesa de outro nome, não o de Fernando, como candidato do PMDB ao
Governo. A cruzada nasceu na ala da “Juventude Peemedebista”.
Enfim, em momento algum houve apoio e
empolgação das bases em relação ao ex-senador, que foi eleito ao Senado
em 1998, mas que fracassou na tentativa de chegar ao Governo do Estado
em 2002, pelo PTB.
Em sua passagem pelo Senado, Fernando
constituiu-se num dos nomes mais importantes para o Rio Grande do Norte
nas últimas décadas, na esfera política.
Foi ministro de dois presidentes
(Fernando Henrique Cardoso e Lula da Silva). Só Aluízio Alves,
ex-governador, conseguira esse feito, com passagem pelos ministérios de
José Sarney e Itamar Franco.
Sem Bezerra, talvez boa parte da
política hídrica do estado, baseada em grandes reservatórios de água e
adutoras, ainda estivesse engatinhando.
Fonte: Carlos Santos
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