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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Acusados de matar e queimar o professor da UERN pegam 26 anos de prisão


Dois dos três acusados de matar a tiros e depois queimar o corpo do professor Carlos Magno Viana Fonseca, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, no dia 20 de novembro de 2011, foram condenados neste dia 30 de janeiro de 2014 a 26 anos de prisão. A sentença foi assinada pelo juiz Felipe Barros, da Comarca de São Miguel.

Francisco Rafael Leite Mendes, de 24 anos, está foragido da prisão desde dezembro de 2012. Quando capturado, deverá cumprir a pena inicialmente em regime fechado. O outro condenado é Elias Rodrigues Nunes, de 21 anos. O terceiro envolvido na morte do professor é menor de 18 anos. Está em liberdade.

O caso revoltou a população do Alto Oeste. O professor Carlos Magno, que estava cursando doutorado, foi vítima de uma emboscada. Os três assassinos queriam assaltá-lo e terminaram matando-o, depois o jogando no porta malas e ateando fogo no veículo. O caso parecia difícil de ser elucidado. “De fato, foi”, diz o delegado Inácio Rodrigues de Lima Neto, da Delegacia Regional de Pau dos Ferros, que conseguiu identificar os acusados e prendê-los no Rio Grande do Norte e no Estado de São Paulo.

Diante do conteúdo rico em informações, o Ministério Público Estadual pediu condenação máxima para os dois maiores envolvidos no crime, ou seja, de 20 a 30 anos de prisão por roubo seguido de morte: latrocínio. Os advogados de defesa contestaram. O advogado de Rafael Leite, que está foragido, defendeu a tese de que o seu cliente deveria ser absolvido, pois ele não teria demonstrar a pré-disposição de matar a vítima. Já Elias alegou que apenas emprestou a moto sem saber que seria usada num crime. Pediu absolvição.

O juiz Felipe Barros, com base nas provas, decidiu pela condenação dos dois a 26 anos de prisão em regime inicialmente fechado. Os dois poderão recorrer da sentença, mas tiveram os mandados de prisão preventiva renovados pelo magistrado.
 
Fonte Eduardo Dantas

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