Domingo, 21 de setembro de 2025
Wilians é ligado a Maurício Camisotti, investigado por supostamente ser um dos beneficiários finais dos descontos indevidos envolvendo associações ligadas aos beneficiários lesados. Munido de habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal, para garantir o direito de permanecer em silêncio, Wilians foi incitado por vários parlamentares a prestar o compromisso de falar a verdade na CPMI do INSS, presidida pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG)
Ele chegou a dizer que “aquiescia” com o termo de compromisso, mas após conversa com seus advogados declinou para não perder o direito de calar-se diante de perguntas que pudessem vir a incriminá-lo. A testemunha negou por diversas vezes ter qualquer relação com as fraudes na Previdência. Wilians permaneceu por mais de seis horas na comissão e solicitou algumas saídas da sala para consultar seus advogados.
Relator da CPMI, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) afirmou em entrevista à imprensa no intervalo dos trabalhos da comissão, que Wilians sai como um “provável investigado”.
“As suas respostas evasivas mostram uma ausência de explicação sobre coisas simples. (...) Chega aqui como uma testemunha e sai daqui como um provável investigado pela CPMI. Não havia razão para em muitas das perguntas ele ter como resposta esse silêncio. O silêncio dele falou muito alto”, disse Gaspar.
Porém um fato marcante durante a oitiva do advogado, foi durante o questionamento do senador Styvenson Valentin (PSDB-RN). O parlamentar citou uma frase dita pelo pai de Nelson Willians, se referindo ao filho:
“Você nunca vai me decepcionar, de você só espero o pior”.
Nelson Willians apenas disse que o contexto da tal frase estava no livro.
Veja o vídeo:
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