Terça, 23 de setembro de 2025
“Atentados à soberania, sanções arbitrárias e intervenções unilaterais estão se tornando regra. Existe um evidente paralelo entre a crise do multilateralismo e o enfraquecimento da democracia”, declarou o chefe do Executivo.
O pronunciamento ocorreu um dia após o governo Trump ampliar a lista de sanções contra aliados do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em reação à condenação de Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.
Lula também defendeu a legitimidade do julgamento do ex-presidente.
“Ex-chefe de Estado foi condenado por atentar contra o Estado Democrático de Direito, foi investigado, indiciado, julgado e responsabilizado pelos seus atos. Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos autocratas e àqueles que os apoiam”, disse o presidente.
As críticas de Lula foram feitas no mesmo dia em que o governo norte-americano confirmou a cassação de vistos de sete autoridades ligadas ao Judiciário brasileiro. Foram atingidos Jorge Messias, advogado-geral da União; José Levi, ex-secretário-geral do TSE; Benedito Gonçalves, ex-ministro do TSE; Airton Vieira, juiz auxiliar no STF; Marco Antonio Martin Vargas, ex-assessor eleitoral; Rafael Henrique Tamai Rocha, juiz auxiliar; e Cristina Yukiko Kushara, chefe de gabinete de Moraes.
As restrições também se estenderam a familiares próximos, incluindo cônjuges e filhos. De acordo com Washington, os alvos das medidas atuaram para restringir a liberdade de expressão ao ordenar o bloqueio de perfis em redes sociais, interferindo no processo eleitoral brasileiro.
A indireta de Lula pode custar muito caro...
Fonte: Jornal da Cidade Online
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