Quarta, 24 de setembro de 2025
O celular do homem foi apreendido e encaminhado à Polícia Civil para investigação de possíveis conexões com o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, ocorrido na semana passada. Em 2019, Santos já havia sido identificado como integrante de um grupo que planejava ataques contra autoridades públicas, incluindo Fontes.
Na época, a Polícia Civil mapeou uma célula específica dentro da organização criminosa, denominada "Bonde dos 14", responsável por orquestrar atentados contra autoridades do estado de São Paulo. Documentos apreendidos comprovaram o envolvimento de Santos nessas atividades.
Santos estava foragido desde 2022, quando não retornou de uma saída temporária do Centro de Detenção Provisória de Valparaíso. Ele cumpria pena por homicídio e deixou de cumprir mais de dez anos de reclusão que ainda restavam de sua sentença.
A ficha criminal do integrante do PCC, que também utilizava os apelidos "Nego Limo" e "Mimo", incluía registros por roubo, associação criminosa, tráfico de drogas, corrupção de menor, uso de documento falso e falsificação de documento público.
A Polícia Civil agora analisa o aparelho celular apreendido em busca de evidências que possam esclarecer se Santos teve alguma participação no assassinato do ex-delegado-geral, ocorrido exatamente uma semana antes do confronto que resultou em sua morte.
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