Quarta, 24 de setembro de 2025
O discurso de Donald Trump na ONU foi no alvo. Denunciou a censura e a corrupção judicial no Brasil, uma acusação que choca o cenário internacional.
Trump expõe Lula ao mundo em razão das inúmeras perseguições políticas e paralelamente o convida para negociar.
O jornalista Paulo Figueiredo definiu com perfeição a situação:
“Trump é realmente um gênio. Ele denuncia a ditadura brasileira e a invasão da jurisdição americana bem na ONU. Em seguida, diz que gosta do Lula, que o chamou para conversar e complementa dizendo que o Brasil vai continuar indo mal exceto se estiver ao lado dos EUA. Deixou o presidente brasileiro numa situação impossível: ter que ir para a mesa de negociação ouvir verdades e negociar algo que não tem como cumprir. Entenderam que a anistia será ampla, geral e irrestrita?”
Assim, ao anunciar publicamente o encontro para a próxima semana, Trump esvaziou qualquer margem de manobra de Lula.
A jornalista Karina Michelin pontuou com precisão:
“Recusar a reunião seria assumir fragilidade diante da opinião pública internacional; aceitar, por sua vez, o obriga a encarar uma pauta indigesta que vai de tarifas comerciais e denúncias de censura até a exigência de um alinhamento geopolítico claro ao lado dos Estados Unidos.
A cordialidade de Trump abre espaço para a diplomacia, mas a cobrança será inevitável na mesa de negociações. Lula claramente não esperava por esse anúncio em plena tribuna da ONU - a reação desconcertada de seu grupo deixou isso exposto diante do mundo. Agora, sob o olhar atento do mundo, não há mais disfarces possíveis - Lula está nu.”
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