Quinta, 25 de setembro de 2025
Na petição, a influenciadora classifica a acusação do PT como inepta, argumentando que a ação proposta pelo partido foi baseada em narrativa confusa e genérica. Jojo defende que sua declaração "me ofereceram um milhão e meio para fazer campanha para o Lula" não prejudica a reputação de uma pessoa específica.
A ex-participante do reality show A Fazenda sustenta que poderia estar se referindo a diversos atores do cenário político, como empresários ou agências de publicidade, não necessariamente ao partido ou seus membros. Ela afirma que tal declaração não seria prejudicial à imagem do PT.
A cantora argumenta que a oferta de pagamento para participação em campanhas políticas é uma prática comum e legalmente permitida no contexto da propaganda eleitoral. Segundo Jojo, sua fala apenas relatava uma experiência pessoal, sem intenção de difamar terceiros.
Em sua argumentação, a influenciadora questiona a postura do PT ao iniciar o processo judicial. Ela sugere que o partido incorreu em autoincriminação, pois decidiu processá-la mesmo sem ter sido diretamente mencionado em sua declaração original.
Jojo aponta o que considera uma contradição na postura do PT. Ela alega que o próprio partido já admitiu publicamente que remunera influenciadores digitais para divulgação de suas ideias políticas, o que tornaria a indignação com sua declaração uma demonstração de hipocrisia.
A artista defende sua liberdade de expressão, argumentando que não pode ser obrigada a revelar a identidade de quem lhe teria feito a proposta financeira mencionada. Para ela, tal exigência transformaria seu direito de livre manifestação em uma armadilha contra si mesma.
O documento submetido à Justiça ainda não constitui a defesa completa de Jojo Todynho no processo movido pelo PT. A audiência e seus desdobramentos continuam repercutindo na imprensa e nas redes sociais.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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