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terça-feira, 23 de março de 2021

Petista da faixa “Bolsonaro Genocida” está devidamente "guardado" na Papuda, em razão de mandado de prisão anterior

 Terça, 23 de Março de 2021

Rodrigo Pilha, que exibiu uma faixa ofendendo o presidente Jair Bolsonaro, chamando-o de “genocida”, preso na quinta-feira (18), na Praça dos Três Poderes, foi transferido no dia seguinte para o Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, em Brasília.

À princípio, o militante esquerdista foi detido com base na Lei de Segurança Nacional, mas a acusação não foi aceita pelo delegado, que discordou do enquadramento do crime.Porém, pouco depois da soltura do militante e de mais quatro manifestantes que haviam sido presos pela Polícia Militar, Pilha voltou a ser detido; já que, contra ele, havia uma mandado de prisão anterior por desacato com uma pena restritiva de direitos, o que o ativista, supostamente, não sabia. A Polícia o teria procurado para intimação, mas não encontrou no endereço indicado por ele na ocasião.

Pilha foi condenado a sete meses de prisão por desacato em um processo de 2014. O deputado federal Alencar Santana (PT-SP), que está acompanhando o caso, afirmou que “Pilha foi colocado no regime fechado, sendo que a condenação seria para o semiaberto”.

“Ele sai, deu uma entrevista e, de repente, o delegado liga e fala: ‘Olha, pode voltar aqui”, disse Santana.

A advogada de defesa Desirée Gonçalves de Sousa disse que já apresentou os requisitos solicitados pelo Ministério Público para soltura do condenado e que está aguardando a decisão do juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) responsável pelo caso.

“O Pilha que encontra-se tranquilo e sereno. Estamos confiantes na soltura e que o judiciário cumprirá seu papel”, alegou.

Os outros quatro detidos na manifestação foram liberados.


Fonte: Jornal da Cidade Online

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