No Brasil, até a imunidade parlamentar é seletiva (veja o vídeo)

Quinta, 18 de Fevereiro de 2021

Alexandre de Moraes (Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

“Bolsonaro quadrilheiro, corrupto e vagabundo” – Kataguiri, Kim.

Deputado que diz defender a democracia, mas concede entrevista na qual afirma saber que há uma conspiração para derrubar o presidente. Pratica a ofensa, protegido pela imunidade parlamentar. Está solto e ninguém do Supremo se manifestou.

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“vagabundo, mentiroso, traidor do país, cafetão de deputado vendido. Tchutchuca do Centrão. Reconstruir o que??? O que vc destruiu??? Picareta" – Hasselman, Joyce.

Deputada que se elegeu nas costas de Bolsonaro e não pensou duas vezes em traí-lo. A mesma que acusou diversas pessoas de praticar Fake News, mas orientou seus assessores (pagos com dinheiro do contribuinte) a criar perfis e notícias falsas para atacar opositores e alavancar seu próprio perfil. Protegida pela imunidade parlamentar, nunca foi incomodade pelo Supremo, mesmo o ministro do tal “inquérito das Fake News”.

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“Ei Bolsonaro, vai tomar no cú … retuíte e mostre coragem” – Correia, Rogério

Deputado federal petista que defende a liberdade de Luís Inácio Lula da Silva (acho que não precisa acrescentar mais nada!!!), Ofendeu publicamente, protegido pela imunidade parlamentar. Não foi incomodado pelo STF.

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“Bolsonaro é um fuleiro” … “Bolsonaro é uma quadrilha, pai metralha, filho metralha, três metralhinhas” … “O segredo da morte de Marielle está na casa 58” – Lucena, Fernando.

Vereador do PT em Natal, que além de ofender acusou, veladamente, o presidente Bolsonaro de responsabilidade ou mesmo autoria da morte da ex-vereadora do Rio de Janeiro.

Confira o vídeo:

Este mesmo vereador, que também adora a imunidade parlamentar, disse em 2014: “Político tem que ganhar bem, para não roubar”. Ninguém cobrou a prisão dele.

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“Por que torço para que Bolsonaro morra” – Schwartsmann, Hélio

Título de um texto do colunista da Folha, cujo conteúdo reforça a necessidade e desejo de morte do presidente. Ainda que sem a imunidade parlamentar, não foi preso ou teve qualquer pedido de detenção por parte da esquerda lulopetista. O STF também não expediu ordem de prisão. Coube do Ministro da Justiça, André Mendonça, pedir a abertura de um inquérito para investigação.

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''Esse homem roubava dinheiro de gasolina, roubava dinheiro de funcionário. Bolsonaro é corrupto. Sempre se soube disso. Todo mundo sabe que ele não é decente. A inteligência do Exército também sabe" – Gomes, Ciro.

Ex-deputado, ex-ministro, ex-prefeito, ex-governador e costumeiramente derrotado em disputas presidenciais, destilando ódio, ofensas e acusações, mesmo sem mais a proteção da imunidade parlamentar.

Ninguém criticou ou pediu sua prisão e, menos ainda, o Supremo (talvez, por motivos que não conhecemos).

Citei acima, apenas alguns poucos casos, pois se fizermos uma busca detalhada, dá pra preencher umas 100 páginas com nomes e frases contra Jair Bolsonaro.

O presidente da República (cargo máximo de um país, eleito pelo voto popular) sofre agressões, ataques, acusações sem provas, xingamentos, desejos de morte, conspirações contra a democracia e muito mais.

E ninguém, absolutamente ninguém, no STF ou na cúpula esquerdopata se manifestou.

Haja hipocrisia!

Uélson Kalinovski - jornalista

Fonte: Jornal da Cidade Online