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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Inábil, Doria cava o seu isolamento e pode se inviabilizar completamente para 2022

 Segunda, 15 de Fevereiro de 2021


O governador de São Paulo, João Doria, já percebeu que não adianta “enfiar goela abaixo” a sua opinião pessoal sobre o 'chefe' do Planalto. Após a vitória dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ambos apoiados por Bolsonaro, ele bem que tentou forçar a sigla a tomar uma atitude mais drástica contra o Governo Federal, mas não deu certo.

O Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, foi um dos que se manifestou a respeito e chegou a dizer, em rede de televisão, que o partido tinha “lideranças com trajetórias (longas) e que precisam ser respeitadas. Não é, simplesmente, dizer ‘quero assumir’ esta ou aquela posição. Você tem que construir a sua liderança. Você não impõe a liderança dentro de um partido com a história que tem o PSDB.”

Dentro da sua “bolha” e alheio às críticas, Doria, claro, não entendeu nada. Buscou expulsar o deputado federal Aécio Neves da sigla por, supostamente, dar apoio ao “bolsonarismo”, articulando em favor de Lira. Uma tentativa equivocada e que não deu certo porque Aécio ainda tem muita influência no tucanato. Ao contrário de Doria, que tem fama de arrogante, ditador e de nunca ter criado vínculos pessoais no PSDB.

Seja como for, a movimentação estabanada de Doria tem sido fundamental para que ele seja inviabilizado para 2022.

Um grupo já cogita, inclusive, lançar Alckmin novamente para governador.

Desta forma, Doria, além de ser descartado como candidato a presidente, perderia também a chance de disputar sua própria reeleição.

E segue o jogo.

Patrícia Salles. Jornalista.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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