Terça, 31 de Janeiro de 2023
Segundo o Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central do Brasil, nesta segunda-feira (30), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve terminar o ano em 5,74%. A previsão da semana anterior era de 5,48%.
O levantamento aponta a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Por exemplo, a meta de inflação para 2023 é de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentural para baixo ou para cima. Já para 2024, os especialistas acreditam que ficará em 3,90% e a de 2025, por enquanto, está mantida em 3,50%.
A Selic, a taxa básica de juros também não ficou nada baixa para 2023. A projeção dela aumentou de 12,25% para 12,50%. No ano que vem, talvez, seja mantida nos 9,50% e, em 2025, ela já cresceu de 8,25% para 8,50%.
A Selic deste ano será a maior desde 2017, quando atingiu 13,75%.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Taxas mais altas também dificultam a expansão da economia.
O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade durante um ano, para 2023, teve um leve crescimento de 0,79% para 0,80%. Para 2024 e 2025, não apresenta alteração, ficando em 1,50% e 1,89%, respectivamente.
Por fim, o dólar está cotado em R$ 5,25, mas, em 2024, pula para R$ 5,30.
Nenhum comentário:
Postar um comentário