Um estudo divulgado nesta terça-feira, mostrou que a população mais rica é a que considera a Justiça mais rápida, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Cidadãos que ganham mais de 20 salários mínimos deram a maior nota no quesito rapidez: 1,96, sendo a classificação feita em uma escala de 0 a 4, em que 4 representaria a melhor colocação.
Distante de um desempenho satisfatório, essa foi a melhor nota obtida em relação a todos os quesitos analisados pela pesquisa: rapidez, acesso, custo, decisões justas, honestidade e imparcialidade.
Em todos os recortes sociodemográficos, os itens tiveram classificação entre mal (1) e regular (2)."Esses achados confirmam a conclusão de que a população brasileira apresenta uma avaliação bastante crítica e generalizada sobre a Justiça", destacou o estudo.
Entre todos os quesitos sociodemográficos, o tema rapidez foi o que obteve a pior classificação de todas as variáveis da pesquisa. Cidadãos com formação superior incompleta, completa ou com pós-graduação consideraram que a Justiça brasileira está "mal" (1,01) nesse quesito.
Entre os cidadãos com mais de 65 anos, as avaliações mais otimistas foram as de quesitos éticos, como honestidade e a imparcialidade, que receberam as notas mais altas: 1,39 e 1,41, respectivamente. A pior avaliação para o item honestidade (1,05) partiu dos cidadãos com renda de 5 a 10 salários mínimos. Já os com ensino médio completo ou incompleto foram os que se apresentaram mais pessimistas em relação à imparcialidade (1,08).
Entre os cidadãos que mais sentem com os custos da Justiça estão os negros, que deram a pior nota nesse quesito (1,32). Já os moradores da Região Sul foram os que menos se incomodaram com esse fator (1,55).
martins em pauta
terça-feira, 31 de maio de 2011
Justiça é mais rápida para ricos, indica pesquisa
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