Sábado, 20 de setembro de 2025
Trump afirmou que a operação foi autorizada diretamente pelo secretário de Guerra sob sua ordem. De acordo com o presidente, informações de inteligência confirmaram que o barco transportava drogas ilícitas por uma rota já conhecida do tráfico.
“O ataque matou três narcoterroristas a bordo do navio, que estava em águas internacionais. Nenhum membro das Forças Armadas dos Estados Unidos se feriu neste ataque”, declarou, em tom enérgico, pedindo o fim do envio de fentanil e outras drogas ilegais para os EUA.
Esse foi o terceiro ataque anunciado pelos Estados Unidos desde agosto, quando o país intensificou sua presença militar em águas próximas à Venezuela sob a justificativa de combater o tráfico internacional. Segundo Trump, já são três embarcações destruídas e 17 suspeitos mortos no total. Contudo, até o momento, Washington divulgou apenas vídeos de dois ataques, sem revelar a identidade dos mortos nem a quantidade de drogas apreendidas.
O presidente americano compartilhou novamente imagens de impacto: uma lancha azul navegando no mar é atingida por um projétil e explode em seguida. O vídeo, sem áudio, foi publicado como parte da estratégia de comunicação da Casa Branca para reforçar a mensagem de firmeza no combate ao narcotráfico.
Enquanto isso, a Venezuela reagiu. O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, anunciou que o Exército venezuelano realizou exercícios militares na ilha de La Orchila, no mar do Caribe, como resposta direta à presença naval dos EUA na região. Para o regime de Nicolás Maduro, o avanço militar americano representa uma “ameaça” e parte de um plano para forçar um “câmbio de regime” em Caracas.
Trump, por sua vez, negou categoricamente que haja qualquer discussão dentro de sua administração sobre a remoção do governo venezuelano. Ele afirmou que a ação tem caráter exclusivamente de combate ao tráfico de drogas e ao financiamento de organizações classificadas como terroristas.
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