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quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Saiba quem são os dois suspeitos do “atentado terrorista” que matou o ex-delegado geral de SP

Quarta, 17 de setembro de 2025





Derrite classificou o crime como "atentado terrorista" e afirmou que os responsáveis serão punidos "severamente". Um dos suspeitos possui antecedentes criminais, com duas detenções anteriores por tráfico de drogas, e está foragido. O secretário não confirmou oficialmente a participação de organizações criminosas no caso.

As investigações trabalham com duas possíveis motivações para o crime: uma retaliação do Primeiro Comando da Capital (PCC) ou questões relacionadas à função de Fontes como secretário municipal de Administração de Praia Grande, cargo que ocupava desde 2023. Uma das linhas investigativas considera que o assassinato pode estar ligado a uma licitação conduzida pela vítima que teria prejudicado uma entidade vinculada a criminosos.

Câmeras de segurança registraram o momento da execução. As imagens mostram o veículo de Fontes sendo perseguido até colidir com um ônibus. Em seguida, homens descem de outro carro e atiram contra o veículo da vítima. As autoridades estimam que pelo menos seis pessoas participaram da ação, incluindo ocupantes do automóvel, atiradores e responsáveis pela vigilância.

Um homem e uma mulher que passavam pelo local também foram atingidos pelos disparos e levados ao pronto-socorro. Segundo a prefeitura de Praia Grande, ambos estão fora de perigo. A polícia não descarta a possibilidade de envolvimento de agentes públicos na execução.

Fontes comandou a Polícia Civil paulista entre 2019 e 2022, durante a gestão do governador João Doria. Sua carreira foi marcada pelo combate ao crime organizado, tendo revelado a estrutura hierárquica do PCC nos presídios do estado. Ele também conduziu investigações que resultaram na condenação de Marcola, principal líder da facção.

Em agosto de 2019, Fontes determinou a transferência de 15 lideranças da cúpula do PCC, ação que gerou ameaças de morte contra ele. A polícia investiga a possível participação de um dos líderes da organização criminosa, que saiu de um presídio federal há aproximadamente um mês e atua na Baixada Santista com métodos semelhantes aos utilizados no assassinato.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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