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sábado, 16 de julho de 2022

Ministro da Justiça manda PF investigar vídeo que encena atentado contra Bolsonaro

Sábado, 16 de Julho de 2022

Foto: reprodução

O ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou neste sábado (16) que encaminhou à Polícia Federal (PF) as imagens que mostram uma encenação de um atentado contra um personagem caracterizado como o presidente Jair Bolsonaro (PL) e determinou a abertura de um inquérito para investigar a gravação.

Em publicação no Twitter, Torres disse ainda considerar “chocantes” as imagens.

“Circulam nas redes fotos e vídeos de um suposto atentado contra a vida do presidente Bolsonaro. Produção artística? Estamos estudando o caso para avaliar medidas cabíveis e apurar eventuais responsabilidades. As imagens são chocantes e merecem ser apuradas com cuidado.”

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“Determinei encaminhamento do caso à PF para instauração de inquérito policial, e completa apuração dos fatos”, acrescentou o ministro.

O vídeo citado por Torres circulou intensamente nas redes sociais neste sábado, principalmente em perfis de apoiadores de Bolsonaro, que criticaram as cenas.

As imagens mostram o ator simulando andar em uma moto e, logo depois, caído no chão, ensanguentado, como se tivesse sofrido um atentado. Ainda não se conhecem detalhes sobre a autoria da gravação ou a produtora responsável pela encenação.

TV Globo nega a autoria

Apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais chegaram a atribuir o vídeo a uma produção do grupo Globo, mas a emissora divulgou uma nota em que nega qualquer envolvimento com a gravação.

A Globo desmente que pertençam a produções suas — seja para canal aberto, canais fechados próprios ou Globoplay — vídeo e fotos que estão circulando nas redes sociais de gravação de obra ficcional mostrando um atentado ao presidente da República. A Globo não tem nenhuma série, novela ou programa com esse conteúdo. Segundo foi informada, a gravação seria de um filme do cineasta Ruy Guerra chamado ‘A Fúria’, que pretende fechar a trilogia iniciada com ‘Os Fuzis’, de 1964, e ‘A Queda’, de 1976. O Canal Brasil tem uma participação de apenas 3,61% nos direitos patrimoniais desse filme, mas jamais foi informado dessas cenas e, como é praxe em casos de cineastas consagrados, não supervisiona a produção. Embora tenha participação acionária no Canal Brasil, a Globo não interfere na gestão e nos conteúdos do canal”, disse a empresa, no comunicado.

A CNN entrou em contato com o cineasta Ruy Guerra e, até o fechamento desta reportagem, não obteve resposta.

CNN Brasil

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