Terça, 14 de Julho de 2020
Foto: Agência Brasil
O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, anunciou que irá encaminhar à Procuradoria geral da República (PGR) uma representação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. A decisão é uma reação a declaração do magistrado, de que o Exército está se associando a um “genocídio”, em referência à crise sanitária instalada no País em meio à pandemia de Covid-19, agravada pela falta de um titular no Ministério da Saúde.
"Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia", afirmou Azevedo, em nota assinada conjuntamente pelos comandantes do Exército, general Edson Pujol, da Marinha, almirante Ilques Barbosa Junior, e da Aeronáutica, brigadeiro Antônio Carlos Moretti Bermudez.
O texto ressalta ainda que "genocídio é definido por lei como 'a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso' (Lei nº 2.889/1956). Trata-se de um crime gravíssimo, tanto no âmbito nacional, como na justiça internacional, o que, naturalmente, é de pleno conhecimento de um jurista".
Mesmo com a ineficácia apontada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), na gestão Pazzuelo o Ministério da Saúde alterou o protocolo de utilização da hidroxicloroquina, passando a orientar o uso do medicamento desde a apresentação dos primeiros sintomas da Covid-19.
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