Sábado, 18 de Julho de 2020

Foto: Sergio Lima/Poder360
Ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello disse em entrevista à revista Veja que conversou com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. O tema da conversa foi a declaração de que “o Exército está se associando a um genocídio”. A crítica foi feita por causa do alto número de mortes decorrente da pandemia da covil-19.
Pazuello afirmou não ter se incomodado com a fala do ministro do STF. Mas classificou a declaração de Gilmar como “mal colocada” e fruto de “informações truncadas”. “Quem são os genocidas? Os 5.000 funcionários do ministério? Os dezoito oficiais que eu trouxe para trabalhar comigo?”, questionou o general.
“Se ele entender que tem de conhecer o ministério, verificar o trabalho que estamos fazendo e assim mesmo achar que é um genocídio, é direito dele. Mas faço questão de mostrar tudo. Ele vai ver, inclusive, que não existe militarização do ministério”, complementou o ministro.
Terceiro titular da Saúde durante a pandemia, Pazuello rebateu as críticas de inoperância do governo federal na crise. Questionado se o presidente Jair Bolsonaro era um mau exemplo na pandemia, respondeu que a situação deve ser analisada por outro ângulo.
“Talvez não seja tão negativo ter uma pessoa dizendo que não precisa ter esse temor todo. Dá um pouco de esperança de que a vida pode ser normal, de que dá para manter alguma atividade econômica, para as pessoas não morrerem em casa, com medo”, disse.
Poder 360
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