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segunda-feira, 13 de julho de 2020

Generais rebatem após o ministro Gilmar Mendes, do STF, insultar o Exército Brasileiro

Segunda, 13 de Julho de 2020



Durante live realizada por um veículo da velha imprensa, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que o Exército Brasileiro estaria “se associando” a um suposto genocídio. Gilmar Mendes falava sobre o Ministério da Saúde, que tem um ministro interino. O ministro disse: “Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde. Não é aceitável que se tenha esse vazio. Pode até se dizer: a estratégia é tirar o protagonismo do governo federal, é atribuir a responsabilidade a estados e municípios. Se for essa a intenção é preciso se fazer alguma coisa”.

No início do ano, o STF decidiu que o governo federal não poderia interferir em decisões de governadores e prefeitos sobre as medidas restritivas que vêm sendo tomadas a pretexto de combater a pandemia.

O deputado General Girão reagiu às declarações de Gilmar Mendes, dizendo: “Eu fico espantado quando me deparo com esse tipo de declaração. Temos orgulho de termos um gestor, General do Exército, no comando do Ministério da Saúde, que adota medidas de logística, e não medidas políticas, na condução dos trabalhos de enfrentamento à pandemia. O Gen Eduardo Pazuello coordenou a liberação de recursos diretamente para estados e municípios combaterem a Covid-19, de uma forma rápida e eficiente, nunca vista no Brasil! Aí, vem um ministro do STF, que não possui qualquer conhecimento desse tipo de gestão, declarar tal absurdo. Ressalto que o Gen Pazuello, antes de ocupar essa função no Ministério da Saúde, foi coordenador da Operação Acolhida, uma força-tarefa humanitária montada em Roraima para acolher refugiados e migrantes venezuelanos que fugiam da ditadura de Nicolás Maduro. Talvez o referido ministro do STF não saiba, mas a Operação Acolhida se tornou um exemplo para o mundo inteiro”.

O Ministério da Defesa também reagiu à fala do ministro Gilmar Mendes, com uma nota oficial. Veja:

“O Ministério da Defesa (MD) informa que as Forças Armadas atuam diretamente no combate ao novo coronavírus, por meio da Operação Covid-19. Desde o início da pandemia, vem atuando sempre para o bem-estar de todos os brasileiros. São empregados, diariamente, 34 mil militares, efetivo maior do que o da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial, com 25.800 homens. O MD tem o compromisso com a saúde e com o bem estar de todos o brasileiros de norte ao sul do País. A mobilização desta Pasta começou no dia 5 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Regresso à Patria Amada Brasil. Na ocasião, foram resgatados 34 brasileiros de Wuhan, na China, antes mesmo de aparecer o primeiro caso confirmado de coronavírus no Brasil, em 26 de fevereiro.

A Operação Covid-19, criada em 19 de março de 2020, estabeleceu 10 comandos conjuntos espalhados por todo o Brasil, além do Comando Aeroespacial (COMAE). Os resultados mostram que a operação está atingindo os objetivos a que se propõe. De lá para cá, foram descontaminados 3.348 locais públicos; realizadas 2.139 campanhas de conscientização junto à população, 3.249 ações em barreiras sanitárias e 21.026 doações de sangue; distribuídos 728.842 cestas básicas; produzidos 20.315 litros de álcool em gel e capacitadas 9.945 pessoas para realizar ações de descontaminação.

É ainda importante destacar que já foram transportadas 17.554 toneladas de pessoal e equipamentos médicos via terrestre, 471 toneladas de pessoal e equipamentos médicos via transporte aéreo, voadas 1.334 horas, o equivalente a 14,5 voltas ao mundo.

As Forças Armadas realizam permanentemente atividades subsidiárias para cooperar com o desenvolvimento nacional e defesa civil. Este ano, em face à pandemia causada pelo novo coronavírus, os Ministérios da Defesa e da Saúde, em ação conjunta, intensificaram a assistência à saúde prestada a indígenas em diversas localidades carentes e isoladas do país. As mais de 200 missões em aldeias indígenas somente na Amazônia Ocidental realizam atendimentos de saúde, promovem cuidados básicos de saúde e orientam sobre a prevenção de doenças, sempre respeitando os aspectos socioculturais, condizentes com a realidade de cada etnia”.
Veja o Vídeo.
Com Informações folha política / News Atual

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