Segunda, 27 de Novembro de 2017

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
A mobilização de parlamentares e caciques políticos dá indícios de que a privatização da Eletrobras não deve passar no Congresso ainda neste ano. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a avaliação é de analistas, empresários e representantes de entidades do setor elétrico. Duas frentes parlamentares foram criadas no Congresso contra a privatização. A primeira, que tem como objeto a Chesf, é liderada pelo deputado Danilo Cabral (PSB-PE) e reúne parlamentares da região Nordeste. A outra está centrada em Furnas e tem Leonardo Quintão (PMDB-MG) no comando. Juntas, as duas frentes somam 353 deputados e dois senadores, sendo que alguns participam de ambas. Em uma comparação, a reforma da Previdência precisa ser apoiada por 308 deputados para ser aprovada na Câmara. Nos dois grupos há integrantes de diversos partidos e correntes políticas, sendo a maior parte de membros da base do governo na Câmara: 41 são do PMDB; 14, do DEM; 19, do PSDB; 27, do PP; 23, do PSD; 26, do PR; e 16, do PRB, além de 48 do PT e 26 do PSB.
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