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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Policial suspeito de morte de criaaça em Amargosa cidade baiana é ouvido e liberado

17/07/2014 21:57 


O policial civil suspeito de atirar e matar uma criança, depois de invasão da casa da família em Amargosa, prestou depoimento, nesta quinta-feira (17), na Corregedoria da Polícia Civil, em Salvador. O policial militar que estava com ele também foi ouvido pela delegada Andreia Cardoso. Ele nega ter atirado na criança e a Polícia Civil informa que só a perícia vai poder constatar a origem do disparo. O suspeito informou que perseguia um homicida foragido da Justiça. Relatou que, antes, recebeu um telefonema que denunciava a presença do traficante "Bolacha" no bairro Catiara. Segundo a Polícia Civil, a denúncia recebida informava que o traficante estava desmontando uma motocicleta furtada do Fórum da cidade. Ao se dirigir ao local, a equipe policial teria visto o traficante, de prenome Ricardo, acompanhado de dois homens. O policial informou que ele escondia uma arma sob a camisa e reagiu à abordagem atirando. O policial afirmou que atirou duas vezes em direção ao suspeito em via pública, negando ter disparado dentro da casa ou no quintal. Afirmou que o traficante entrou na casa e que uma mulher já saía de um dos cômodos com uma criança ferida nas mãos. Alega ainda que socorreu a criança.A versão é contrária aos relatos dos familiares e dos moradores, que negaram ter tido troca de tiro, apontando a ocorrência de apenas três disparos. O pai Luis Carlos Silva, de 22 anos, disse que uma pessoa entrou na casa e um padeiro disse que essa pessoa era ele. Familiares confirmaram que os policiais prestaram socorro, mas depois de insistência. "Eles só deram socorro e levaram minha filha para o hospital porque a população chegou em cima", disse o pai. A assessoria da Polícia Civil informa que o relato do investigador vai ser apurado e que só a perícia vai confirmar a origem do disparo que matou a criança. O enterro aconteceu durante a tarde e foi acompanhado por grande número de pessoas. O crime provocou série de ataques, resultado em quase 50 veículos e a delegacia local destruídos. (G1)

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