17 de julho de 2014
Cidades com economias complementares formam eixos de desenvolvimento — os dez principais já geram 37% do PIB. Eis um fenômeno que o Brasil precisa aproveitar melhor

Eixo Fortaleza-Mossoró
Outras cidades do eixo: Aquiraz, Aracati, Beberibe, Cascavel, Eusébio, Fortaleza, Fortim, Icapuí, Mossoró, Pindoretama e Tibau
A paisagem à beira das estradas que partem de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em direção ao Ceará é pontuada por centenas de cavalinhos, como são chamados os equipamentos usados para bombear petróleo do subsolo. A região é hoje a principal área de extração de óleo em terra firme no Brasil.
Nas últimas três décadas, a atividade deu os primeiros impulsos à formação de um eixo de desenvolvimento. Mas foi nos últimos anos que um corredor de riqueza ganhou força nesse trecho de terras potiguares e cearenses. Recentemente, aos cavalinhos do petróleo se juntaram os cataventos dos geradores de energia eólica.
Rio Grande do Norte e Ceará são os estados brasileiros que abrigam mais projetos de produção de energia a partir dos ventos — são os únicos onde a potência instalada já ultrapassou 1 gigawatt. Uma concentração de usinas eólicas está exatamente na divisa entre os dois estados, em municípios como Aracati e Icapuí, do lado cearense, e Areia Branca, no Rio Grande do Norte.
Fonte: Carlos Skarlak
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