Segunda, 28 de julho de 2025
O WSJ destaca falhas graves em registros oficiais do Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) dos Estados Unidos, especialmente no aeroporto de Orlando, na Flórida. Esses documentos, segundo o jornal, estariam sendo usados como justificativa pela Justiça brasileira para manter Martins sob custódia desde março de 2024
"Um tribunal brasileiro vem usando registros falsos do CBP para deter o Sr. Martins como um risco de fuga desde março de 2024 na investigação de um suposto golpe de Estado de Bolsonaro contra o presidente brasileiro Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva", afirma o editorial.
O texto acrescenta ainda que “o Sr. Martins deveria estar em liberdade enquanto prepara sua defesa.”
O caso ganhou destaque internacional por conta das suspeitas em torno da autenticidade dos dados que indicariam a entrada de Martins nos Estados Unidos. A defesa sustenta que ele jamais embarcou para os EUA com a comitiva presidencial liderada por Bolsonaro após as eleições de 2022 — viagem realizada em 30 de dezembro daquele ano.
O próprio Filipe Martins reitera que não integrou o grupo que acompanhou Bolsonaro àquele país. A versão é corroborada por declarações como a do embaixador André Chermont, ex-chefe do Cerimonial da Presidência, que, em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que Martins não embarcou no avião presidencial.
“Eu creio que em um momento anterior ele [Filipe Martins] chegou a fazer parte na lista, mas depois ele não estava previsto”, declarou Chermont.
Além disso, testemunhas indicam que Martins não viajou com o então presidente, contestando o principal argumento que sustenta a medida cautelar imposta pelo STF.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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