Segunda, 27 de Fevereiro de 2023
O jornalista Adrilles Jorge, conhecido por suas posições conservadoras em defesa da ampla liberdade de expressão, fez uma análise sobre a mais nova tentativa do ex-presidiário Lula e de seu ajudante de ordens, o ministro da Justiça Flávio Dino, em implantar o tal Grupo de Trabalho responsável por analisar e apontar possíveis discursos de ódio nas redes sociais.
Como noticiado aqui no JCO, o colegiado vai ter duração de 180 dias e, pasmem, será presidido por Manuela d’Ávila, com a ajuda do youtuber imitador de focas, Felipe Neto.
Além disso, entre os 29 participantes do grupo estão as antropólogas defensoras do aborto, Debora Diniz e Rosana Pinheiro Machado; as jornalistas Patrícia Campos Mello (Folha de S.Paulo) e Rosane da Silva Borges; e o epidemiologista Pedro Hallal.
Uma reedição, agora no mundo real, do conhecido 'Ministério da Verdade' que se tornou célebre através da emblemática obra de ficção ‘1984’ do escritor britânico George Orwell. Uma obra prima que retrata um país sob a égide de um governo totalitário e estatal, em que o povo é totalmente dominado e obrigado a pensar e agir de acordo com o que for determinado pelo ‘Partido’.
O 'Ministério da Verdade' da obra de Orwell, aliás, ‘tem a missão de transformar mentiras em verdade’.
Adrilles toca exatamente neste ponto, ao descrever os escolhidos de Lula para atuar como ‘censores’:
“Pessoas que eventualmente vociferaram o ódio profundo contra aqueles ou aquilo que eles acham que seria o fascismo. Pessoas que eventualmente lançaram afirmações muitas vezes consideradas falsas, injurias, ofensas, calunias, sobre aquilo que eles que consideram fascismo ou as ideias que eles consideram fascistas… ou seja em nome da democracia e da liberdade com responsabilidade, estao querendo criminalizar opinião”; disse o jornalista, que já foi uma das vítimas preferidas da terrível perseguição ideológica de membros deste mesmo grupo.
Se nada for feito, viveremos tempos de trevas e inquisição em pleno século 21
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