Terça, 17 de Janeiro de 2023
Ele foi derrotado por 47 votos a 1, com duas abstenções.
Surpreendido pelo resultado avassalador, o empresário -filho de José Alencar, vice-presidente nos dois primeiros mandatos de Lula - encerrou a assembleia antes do fim.
A votação ainda terá de ser registrada em cartório, mas Josué vai recorrer da decisão, segundo interlocutores do empresário.
Porém, o fato é que Josué não tem mais condições de continuar na presidência da entidade.
O Estadão esclareceu que foi ele próprio quem convocou a reunião, na qual pretendia sair fortalecido:
“O encontro desta segunda foi definido pelo próprio Josué em dezembro, como uma resposta a um grupo de sindicatos patronais que havia marcado uma assembleia com o objetivo de tirá-lo do cargo. O executivo foi questionado em 16 pontos sobre suas viagens e reuniões realizadas em Brasília, além do manifesto em favor da democracia divulgado pela Fiesp, sem o consentimento de toda a entidade, entre outros temas”.
Parte da Fiesp enxergou no tal manifesto a favor da democracia como uma afronta da entidade ao governo Jair Bolsonaro (PL).
Antes da destituição, Josué ainda tentou se explicar, mas obteve rejeição dos delegados presentes: 62 votos contra 24.
O vice-presidente mais velho deve assumir o comando da Fiesp até uma nova eleição. Os nomes mais cotados para comandar a entidade são os de Rafael Cervone Netto, Dan Ioschpe e Marcelo Campos Ometto.
O ocorrido é inédito na história da Fiesp.
É muita incompetência.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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