Segunda, 14 de Março de 2022
Esta semana vimos muita gente "comemorando" o fim do uso de máscaras. Fazendo dancinhas e até agradecendo emocionadamente os governantes pela extinção de decretos autoritários criados ou mantidos por eles próprios.
Esse sentimento talvez possa ser comparado à Síndrome de Estocolmo, em que a vítima de um sequestro se apega afetivamente ao sequestrador a ponto de agradecê-lo quando este a liberta.
Mais ou menos como alguns falam agora:
"Obrigado Prefeito e Governador, vocês devolveram minha liberdade (que vocês mesmo tiraram viu)".
Na ciência já há estudos que comprovam a ineficácia destas máscaras de pano que todos usaram. A prática foi mais hipócrita ainda, exigindo máscaras nos mercados, escolas, academias e nas ruas, enquanto nas festas, carnavais, eventos e "baladas" era todo mundo junto e fazendo de tudo que desse na telha.
Tipo os restaurantes, que da porta até a mesa exigem máscaras, mas sentado tu pode tirar, como se o vírus não atingisse quem está com a bunda colada na cadeira.
Esses Decretos não tiveram nenhum resultado prático. Bem pelo contrário. Amordaçaram a sociedade no maior experimento de controle social já visto.
Suspeito até que criaram dependências emocionais que levarão alguns a continuarem utilizando as máscaras, como aquele nenê que precisa do seu paninho para deitar e dormir, numa clara demonstração de incapacidade de raciocinar.
Não podemos glorificar estas atitudes. Devolver um pouco da nossa liberdade é uma migalha diante de tudo que nos tiraram.
Agradecer à eles então?
Por favor, isso seria subestimar o mínimo da nossa inteligência.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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