Vários webleitores perguntam ao Blog algo que está onipresente na política de Mossoró nas últimas semanas:
- Cláudia Regina (DEM), prefeita cassada e afastada, retorna à Prefeitura?
Minha resposta é simples: “Não sei.”
Existem muitas previsões soltas por aí, mas que em verdade são muito mais manifestações de vontade do que opinião abalizada.
Sobre esse lengalenga eu só tenho uma convicção, mas que também não é uma verdade absoluta:
- Mossoró terá eleição suplementar a
prefeito. Se daqui a três meses ou mais, não sei, mas acredito que terá
novo pleito. É minha opinião, com base no abundante material
processual, contundente, que soterra prefeita e vice. Com base numa
enxurrada de sentenças condenatórias preliminares, nunca antes vista
neste país.
A propósito, tenho dito e repetido isso
desde os primeiros meses do ano passado, antes da saraivada de cassações
da prefeita e seu vice (onze em primeiro grau e cinco ratificações em
segundo grau): “Mossoró caminha para ter novas eleições.”
A situação jurídica que ainda tramita no
Tribunal Regional Eleitoral (TRE) é fato-consumado, com inclinação
maciça para cassação e afastamento da prefeita e do seu vice Wellington
Filho (PMDB), além de decisão de pleito que a princípio estava definida
para o dia 2 de fevereiro.
No tocante ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), as decisões tomadas até o momento foram provisórias,
via ações cautelares, sem julgamento do mérito (decisão final, sem
direito a mais qualquer recurso).
Mesmo que retorne, é pouco provável que a prefeita Cláudia Regina complete mandato e sobreviva ao julgamento final no TSE. Sua situação é desesperadora, do ponto de vista jurídico.
Politicamente, também não há muito
alento. Boa parte de sua sustentação lavou as mãos ou se distanciou
dela. O vácuo de poder foi ocupado com destreza pelo prefeito provisório
Francisco José Júnior (PSD), a deixando em saia-justa quanto à gestão
municipal.
Os próprios partidos e principais
lideranças políticas de Mossoró e do Rio Grande do Norte há tempos
tratam a questão sob esse prisma. Cuidam de nova eleição.
O esquema político da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) costura nome e alianças para outro pleito municipal.
O grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB) faz o mesmo.
O PMDB do deputado federal Henrique
Alves discute nomes e hipóteses como candidatura própria e indicação de
vice numa chapa com PSB ou mesmo PSD do prefeito provisório Francisco
José Júnior (PSD).
fonte :Carlos Santos
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