Segunda, 24 de novembro de 2025
Turistas encontraram o corpo de Catarina por volta das 13h em uma área de mata da trilha. A vítima apresentava sinais de violência e estava sem roupas. O companheiro de Catarina havia acionado as autoridades após ela não retornar de uma aula de natação, para a qual havia saído de casa às 7h da manhã.
A identificação do suspeito ocorreu através da análise de imagens de câmeras de segurança instaladas nas proximidades. Giovane foi capturado ainda na noite de sexta-feira. Durante o interrogatório, ele afirmou que estava no local para consumir entorpecentes quando encontrou a vítima, agrediu-a sexualmente e tirou sua vida.
A UFSC emitiu nota oficial expressando "pesar e indignação" pelo ocorrido.
"A UFSC repudia veementemente qualquer forma de violência contra mulheres. A Universidade manifesta sua indignação com o caso de Catarina e pontua que tais ocorrências não podem ser naturalizadas. A UFSC confia nas instituições de estado para dar o devido encaminhamento, com todos os esclarecimentos necessários ao caso. A Universidade junta esforços com todos os que buscam trabalhar para que tais acontecimentos não se repitam, fazendo coro à indignação da comunidade universitária e, ao mesmo tempo, se solidarizando com os amigos e os familiares de Catarina neste momento de dor", diz o comunicado.
Catarina era aluna do Programa de Pós-Graduação em Inglês em Estudos Linguísticos e Literários na UFSC. No domingo (23), familiares e amigos realizaram um ato na Igreja da Armação, próxima ao local do crime, pedindo medidas mais efetivas para garantir a segurança das mulheres em Florianópolis.
A trilha do Matadeiro é considerada uma das mais populares da capital catarinense. O local é frequentado diariamente por dezenas de pessoas, incluindo turistas e moradores que utilizam o percurso para acessar a praia ou praticar atividades físicas.
Um vídeo mostra o assassino momentos antes de praticar o crime:
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