Quinta, 27 de novembro de 2025
Segundo o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, há elementos que apontam para uma tentativa do parlamentar de influenciar autoridades do governo dos Estados Unidos na época em que tramitava o julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado. De acordo com Moraes, o conjunto de indícios justificou a abertura da ação penal. Os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia acompanharam integralmente o voto, garantindo a unanimidade do colegiado.
A acusação oferecida pela PGR, em setembro, sustenta que Eduardo Bolsonaro teria buscado apoio externo para interferir no processo envolvendo seu pai. Meses depois desses contatos, o governo de Donald Trump adotou uma série de medidas hostis ao Brasil, incluindo um tarifaço sobre exportações, suspensão de vistos de ministros e sanções financeiras contra Alexandre de Moraes, aplicadas com base na Lei Magnitsky.
Com Jair Bolsonaro preso, Eduardo Bolsonaro virou o "alvo" da vez. O parlamentar também lida com problemas no âmbito legislativo. Após pedir licença de 120 dias em março e mudar-se para os Estados Unidos, alegando perseguição política, o deputado não reassumiu suas atividades desde o término do período de afastamento, encerrado em 20 de julho.
A prolongada ausência pode levar à abertura de um processo de cassação por faltas, aumentando a pressão sobre o parlamentar.
Perseguição não cessa!
Fonte: Jornal da Cidade Online

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