Quinta, 27 de novembro de 2025
Para aprovação, Messias precisa obter no mínimo 41 votos favoráveis. O prazo reduzido foi descrito como "dramático" por pessoas próximas a Lula e ao indicado. A situação é agravada pela necessidade de realizar reuniões individuais com todos os parlamentares da Casa.
Na terça-feira (25), o indicado já percorreu os corredores do Senado buscando apoio. Ele conta com a articulação do ministro André Mendonça, atual membro do STF, e do senador Jaques Wagner, líder do governo. Contudo, aliados avaliam que a articulação em "modo convencional" não será suficiente para garantir sua aprovação.
O próprio líder governista reconheceu que a intervenção direta de Lula será necessária nas negociações. Wagner lembrou que historicamente as aprovações para o STF ocorrem com margens estreitas.
Alcolumbre definiu a data da sabatina antes mesmo do envio formal da mensagem presidencial ao Congresso. Messias foi indicado por Lula na quinta-feira (20), mas o documento oficial, primeira etapa da formalização, ainda está sendo preparado pela Secretaria de Assuntos Jurídicos da Casa Civil.
Desde o anúncio da indicação, o AGU tem tentado estabelecer contato com Alcolumbre, sem sucesso. A prioridade de Messias tem sido buscar aproximação institucional com o presidente do Senado, enquanto mantém conversas com outros parlamentares.
O distanciamento entre Alcolumbre e o indicado tem origem na própria escolha presidencial. O presidente do Senado defendia a indicação de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga na Corte e demonstrou descontentamento com a decisão final de Lula.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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