Quinta, 02 de outubro de 2025
De acordo com informações da corporação, Dino foi alvo de mais de 50 mensagens intimidatórias publicadas em redes sociais. O delegado federal Fábio Shor também foi citado em diversas postagens hostis.
No entendimento da PF, “a individualização dos alvos confere maior gravidade e reprovabilidade às condutas, porquanto amplia o potencial intimidatório, constrange o exercício regular da função pública e rompe a esfera do debate abstrato para uma concretude persecutória”.
Dino relatou em manifestação anexada ao processo que, “logo após proferir meu voto, passei a ser destinatário de graves ameaças contra a minha vida e integridade física”. Segundo ele, a escalada dessas intimidações ficou ainda mais evidente após os episódios ligados ao Nepal, o que reforça a necessidade de pronta resposta das autoridades responsáveis.
Em outro trecho do pedido, a solicitação afirma que “são milhares de postagens em redes sociais, incentivando ataques letais aos ministros e seus familiares, bem como a destruição da Sede do STF. A representação busca garantir que a Polícia Federal adote todas as medidas cabíveis para identificar os autores das gravíssimas ameaças”.
Durante o julgamento em questão, Flávio Dino votou pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus. Além de Bolsonaro, foram considerados culpados Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira, Walter Braga Netto e Alexandre Ramagem.
Esse novo desdobramento mostra como a polarização política tem alimentado ataques diretos contra autoridades e instituições, ampliando a pressão por medidas mais rígidas no combate a ameaças virtuais.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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