Sexta, 03 de outubro de 2025
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil exigiu, nesta quinta-feira (2), a liberação imediata dos brasileiros detidos por Israel durante a interceptação de uma flotilha que seguia para a Faixa de Gaza. Entre os 15 brasileiros a bordo estão a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e o ativista Thiago Ávila.
O Itamaraty classificou a ação da marinha israelense como ilegal e arbitrária, destacando que a flotilha tem caráter pacífico e levava ajuda humanitária à região. O governo brasileiro afirmou que a interceptação em águas internacionais configura uma grave violação do direito internacional humanitário.
Em nota, a diplomacia brasileira reforçou que Israel deve garantir a segurança, o bem-estar e a integridade física dos ativistas enquanto estiverem sob custódia, e que deverá responder por quaisquer atos ilegais ou violentos cometidos contra a flotilha.
Nas redes sociais, a deputada Luizianne Lins compartilhou vídeos afirmando ter sido “sequestrada pelas forças de ocupação israelenses”, enquanto sua equipe classificou a detenção como ilegal e autoritária. O episódio gera repercussão internacional sobre a proteção de ativistas e o envio de ajuda humanitária.
A situação ocorre em meio a tensões crescentes em Gaza, onde crises humanitárias persistem. O Brasil mantém posição firme na defesa de direitos humanos e segurança de cidadãos brasileiros, pressionando por soluções diplomáticas que permitam assistência humanitária sem risco à integridade de quem atua em missões pacíficas.
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