Domingo, 10 de agosto de 2025
Relatos de pessoas que estiveram com o ex-presidente descrevem um homem abatido e cansado, o que gerou preocupação quanto ao seu estado emocional. Em outros momentos, porém, Bolsonaro já se mostrava mais calmo e adaptado à restrição, sem sinais aparentes de depressão.
Um problema que persiste são as crises de soluço, já conhecidas desde antes da prisão, que afetam seu sono, fala e, por vezes, provocam vômitos. De acordo com o cardiologista Leandro Echenique, integrante de sua equipe médica, o quadro está relacionado a refluxo e não tem ligação direta com a prisão.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirma que o ex-presidente terá de criar novos hábitos para preencher o tempo, já que antes mantinha uma rotina ativa, incluindo tarefas simples como fazer apostas em lotéricas. Ela também destacou que Michelle Bolsonaro, primeira-dama, deve seguir trabalhando como presidente do PL Mulher e cuidando da casa, ainda que possa precisar de ajuda extra. Michelle, inclusive, usou as redes sociais para deixar uma mensagem de otimismo:
“Não podemos deixar que os dias tristes tirem nossa alegria. A alegria do Senhor é nossa força!”.
Entre os primeiros a visitar Bolsonaro estiveram o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e seus filhos Flávio e Carlos Bolsonaro.
Outros nomes autorizados incluem parlamentares aliados, como Junio do Amaral, Marcelo Moraes e Luciano Zucco, além da vice-governadora do DF, Celina Leão. As datas de cada visita são definidas pelo próprio ministro Moraes.
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