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terça-feira, 28 de março de 2023

Depois de décadas, Daniel Cravinhos, ex-de Suzane von Richthofen, rompe o silêncio

 Terça, 28 de Março de 2023

Um dos três condenados pelos assassinatos de Manfred e Marísia von Richthofen em 2002, o assassino confesso Daniel Cravinhos, conjecturou como seria seu contato com Suzane von Richthofen caso a encontrasse.

A declaração foi feita em uma entrevista concedida ao jornalista Ullisses Campbell e publicada pelo comunicador em sua página no Instagram.

Ao ser questionado por Campbell sobre como reagiria caso encontrasse a ex-namorada na rua, Daniel diz que apenas desejaria “boa sorte” a Suzane.

De acordo com ele, a filha do casal Manfred e Marísia von Richthofen “é vítima de si mesma”.

"Antes, tinha muita mágoa, raiva e tudo mais. No entanto, percebi que minha vida não andava para frente enquanto alimentava esses sentimentos negativos no coração. Sendo assim, se a encontrasse na rua, falaria 'boa sorte na sua caminhada'. E mudaria de calçada", contou.

Suzane e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos foram condenados em 2006 pela morte do casal Von Richthofen. Daniel segue cumprindo a pena de mais de 39 anos a que foi condenado, mas atualmente está em regime aberto, a exemplo de Suzane.

Na entrevista, ele disse não se eximir da responsabilidade, mas declarou que não se envolveria com a ex se pudesse voltar no tempo.

"[Se pudesse voltar] não me envolveria com a Suzane, não chamaria o meu irmão para o buraco. Não me deixaria levar pela manipulação… Mudaria todas as minhas atitudes (…). A ideia [do crime] foi dela, mas não me eximo da responsabilidade. Uma pena foi a gente envolver o Cristian, que tentou melar o plano várias vezes", declarou.

Daniel Cravinhos, ainda cita o nome do irmão de Suzane, uma criança à época, que teve sua família destruída e ainda foi levado ao velório pelos assassinos que simularam lagrimas de crocodilo:

"O Andreas era meu irmão. Sonho com o dia em que terei um acerto de contas definitivo com ele. Ainda estou me preparando psicologicamente para procurá-lo, abraçá-lo e beijá-lo. Nem sei se tenho essa coragem. Só de pensar nele fico desestabilizado emocionalmente", completa.

Daniel Cravinhos é prova cabal da ineficiência do nosso Código Penal e Código de Processo Penal.

Em qualquer país do mundo, Reino Unido, Suécia, Suíça ele pegaria prisão perpetua.

Em boa parte dos 51 estados americanos ele pegaria sentença de morte.

Nos países muçulmanos, na China e na Índia, nem é preciso falar como ele seria tratado.


Fonte: Jornal da Cidade Online

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