martins em pauta

sábado, 1 de outubro de 2022

O Padre exorcizou o rato velho

Sábado, 01 de Outubro de 2022

Não que tudo estivesse perdido.

Mas já era passada a hora de alguém colocar o mal no seu devido lugar.

E isso aconteceu em cadeia nacional na boca do ralo.

Foi o que fez o Padre Kelmon com o Lula no debate de ontem da Globo lixo com os candidatos à Presidência da República.

Não conhecia esse Sacerdote. Que bom que não tenha sido um religioso de uma igreja Pentecostal.

Ou mesmo da Igreja Católica Apostólica Romana clássica cujo órgão político - a CNBB, assim como a OAB, STF e outras entidades estão tomadas por uma minoria de péssimos líderes e coniventes com a ideologia de esquerda e se postam silentes ante as barbaridades que a Nação assiste atônita. Como se diz popularmente, um "puxadinho" do PT.

Mas eis que como a língua de fogo em Pentecostes, surge por graça da Providência, um Padre de fala mansa, severo, rígido e rigoroso, que olha nos olhos e depena a coruja.

Ou melhor, ensaboa, lava e enxagua o ratão velho e a alma dos brasileiros.

Em poucas palavras, com firmeza, disse tudo. Chamou Lula do que ele é: um cínico!

Ou seja, sob o ponto de vista da psique humana, deixou claro que Lula é um sujeito sem escrúpulos, sarcástico, manipulador, descarado, debochado, que despreza todos os ordenamentos de natureza ética, que mente, ilude, manipula e vive como um nababo, explorando a miséria humana dos seus semelhantes.

Mas se diz um homem casto.

Na verdade Lula é um ignorante do verbo e do adjetivo.

 Um recalcado que por ter sofrido – como milhões sofrem – na tenra infância, se acha legitimado para explorar sua condição a qualquer preço, sem sentir ou medir nenhuma espécie de dor, culpa ou sofrimento se isso acarretar o esfacelamento ou dor a quem quer que seja.

Tal qual os ratos, cínicos vivem em bandos, nas sombras e das sobras, sempre se escondendo e sem nenhuma função social.

Mas observam uma regra de sociabilidade comum, onde cada um do grupo protege e beneficia aos outros.

Lula é safo.

E soube construir uma história em cima da sua absoluta miséria ética, cultural, ideológica e moral.

Conseguiu enganar a muitos por muito tempo se passando por quem nunca foi e transformando sua pobreza de espírito em algo que alguns compram como sendo uma espécie de charme.

Um personagem que age como um sobrevivente capturando e sequestrando plateias pelo dissimulado sentimento de se pôr como vítima vencedora.

Internalizou em si mesmo quando da primeira noção da sua existência, que não teria futuro.

E quem não tem futuro, não tem nada a perder. E quem não tem nada a perder, tem tudo a ganhar.

Então qualquer meio vale para se atingir um fim.

Tudo o que fizer é lucro. Sem escrúpulos, sem limites, sem freios, foi sendo um ilusionista com o qual milhares de outros miseráveis se identificam.

Alguns desses milhares – como disse – por serem ratos também.

Outros por se projetarem a si próprios no miserável petulante, audacioso, atrevido, descarado que em métrica muito rasa, passa a falsa ideia que venceu na vida.

Como ser humano, Luíz Inácio merece compaixão.

E teve todas as chances de marcar sua vida com uma obra rica.

Optou pelo caminho errado.

Como agente político é uma ratazana. A simbólica expressão do mal.

A história já viu dezenas de líderes com o mesmo perfil.

Mas a lei da evolução tem suas virtudes.

E, finalmente, o destino (ou a Providência) colocou Lula frente a frente com o Padre Kelmon, que em poucos minutos, expos as entranhas e exorcizou o imoral hipócrita e sarcástico.

Foi um massacre elegante, onde o arrogante ficou nuzinho da silva e desconsertado perante milhões de pessoas.

O “- não vai não!” do Padre Kelmon será a sentença definitiva de Lula, que está esfarelado.

Ele pode ter roubado e deixado roubar. Pode querer voltar a roubar.

Lula pode ter sido “descondenado” dos seus crimes pela canetada indecente de um ministro da sua laia.

Pode até seguir sua vida arrogante fingindo para si mesmo e para seus discípulos ser um santo.

Mas intuo que se nenhuma armação sorrateira acontecer (o que não será tolerado pela massa popular de forma alguma), a carreira política desse cara de pau desavergonhado e sujo, acaba domingo.

Graças ao Padre Kelmon, o ortodoxo, que soube armar a ratoeira!

Ave, Padre Kelmon! Ave!

Foto de Luiz Carlos Nemetz

Luiz Carlos Nemetz

Editorialista do Jornal da Cidade Online. Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz

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