Domingo, 07 de Agosto de 2022
A Justiça determinou a prisão temporária de 30 dias do policial militar acusado de atirar no campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Pereira do Nascimento Lo, de 33 anos, que teve morte cerebral. A informação é da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
O atleta foi baleado na cabeça durante briga em um show no Esporte Clube Sírio, no bairro Planalto Paulista, zona sul de São Paulo, na madrugada deste domingo (7). O acusado é o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, de 30 anos, está foragido,
Segundo a SSP, a polícia faz buscas para localizar o suspeito. A Polícia Militar auxilia nas buscas e também instaurou uma apuração administrativa contra o policial militar. O caso é investigado pelo 16° DP (Vila Clementino).
O advogado que acompanha o caso, Ivã Siqueira Júnior, confirmou a morte cerebral do atleta, que havia sido levado para o Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya.
Conforme testemunhas, o policial foi à mesa de Leandro Lo após uma discussão. O PM, que estava de folga, teria pegado uma garrafa, enquanto o lutador se levantou, tirou o objeto da mão do agente e, num golpe de luta, o derrubou e o imobilizou.
Nesse momento, colegas da vítima separaram os dois e tentaram encerrar a briga. O agente, minutos depois, deu uma volta na mesa e, diante do lutador, sacou uma arma e efetuou o disparo, que atingiu a região frontal da cabeça da vítima.
Segundo o advogado que acompanha o caso, o agente teria feito uma “provocação” a Leandro Lo chacoalhando uma garrafa na mesa do lutador. Quando o atleta imobilizou o agente, os amigos próximos à mesa tentaram separá-los. “Ele foi embora, sem reagir, mas depois voltou e efetuou um único tiro na região da cabeça”, explica o advogado.
R7
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