Terça, 08 de Junho de 2021
Documento, citado por Bolsonaro hoje, não indica elo com repasse de recursos federais, mas admite possíveis falhas de notificação
De acordo com o documento, apenas quatro em cada dez óbitos (41%) registrados por complicações da doença seriam efetivamente resultado da contaminação pelo vírus.
Segundo o documento, 80 mil pessoas podem ter morrido por complicações da covid-19 no ano passado – e não as 194.949 pessoas que não resistiram, oficialmente.
Os outros 59% das mortes – cerca de 115 mil casos – teriam sido anotados de forma errada como covid-19. Nesta manhã, o presidente Jair Bolsonaro antecipou a informação a uma plateia de apoiadores no Palácio do Alvorada, em Brasília.
Os dados, supostamente superdimensionados, teriam ocorrido por falhas nas notificações, alerta o texto
“Repete-se o que foi supramencionado, que não há evidências de que os entes subnacionais estejam supernotificando o número de casos da doença a fim de receberem mais recursos federais. No entanto, pode haver erros de notificação e a análise acima busca trazer ao questionamento se os dados de mortalidade decorrentes da Covid-19 estão corretos”, assinala o documento.
O blog apurou que o TCU prepara uma nota oficial para explicar o conteúdo do relatório e retificar a forma como o presidente apresentou os números nesta manhã.
R7/Blog do Nolasco
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