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segunda-feira, 31 de maio de 2021

CPI da Covid, daqui para frente, "vai apenas aumentar a sua própria contradição", garante líder do governo

Segunda, 31 de Maio de 2021




Apesar da cúpula da Comissão, composta pelo tal “G7” (grupo de sete senadores opositores ao Governo Bolsonaro), tentar elaborar perguntas tendenciosas aos depoentes, pressionar, intimidar e ameaçar os entrevistados, o colegiado não encontrou nenhuma posição, documento ou declaração que justifique o crime de responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro.

“Tanto que está chamando de novo o ministro Queiroga. Chamando de novo o ministro Pazuello porque, até agora, não achou nada. Os principais depoimentos da CPI já aconteceram e não aconteceu o impacto que eles esperavam nem na formação de opinião pública, nem de conteúdo para o relatório do senador Renan Calheiros”, pontuou, opinando que as próximas semanas do colegiado devem apenas ampliar a contradição dentro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
“Acho que a CPI já causou o seu impacto político inicial e, daqui para frente, vai apenas aumentar a sua própria contradição, porque passará a ouvir pesos que discordam da linha de raciocínio da CPI. São pessoas qualificadas, mestradas e doutoradas”, completou o deputado. 
Barros acredita que a “fundamentação teórica” e os argumentos da cúpula da CPI acabam caindo em contradição ou mesmo em descrédito porque o próprio coronavírus é uma novidade, o que aumenta as incertezas.
“A CPI não vai provar se o governo errou ou não porque a Covid-19 é uma coisa muito nova e ninguém tem certeza do que é certo e do que é errado. Ninguém tem, absolutamente, certeza se um medicamento faz ou não o efeito adequado ou tem feitos colaterais inadequados. Isso demora tempo”, explicou.

O líder do governo na Câmara também questionou a eficácia do uso de máscaras, afirmando que “não existe nenhum estudo que prove que a máscara diminua a contaminação”.

“Não tem nada que prove isso! A gente acha que é bom e todo mundo usa”, salientou.

Sobre as manifestações convocadas pela esquerda contra o governo, no sábado (29), o parlamentar disse:

“Uma reação para não permitir que a versão positiva do movimento pró-Bolsonaro fique na mente das pessoas. Como movimentos foram significativos, procurou causar o contraponto. É absolutamente normal, mas esse movimento [deste sábado] foi reação ao movimento prestigiado do presidente Bolsonaro”, explicou.


Fonte: Jornal da Cidade Online

 

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