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sábado, 1 de outubro de 2016

Temer diz que sem reforma da Previdência nem ele será pago

Sábado, 01 de outubro de 2016

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O presidente Michel Temer defendeu a reforma da Previdência nesta sexta-feira (30), durante evento da revista Exame, em São Paulo, e argumentou que nem ele receberia o benefício futuramente, caso não ocorram as mudanças. "Daqui a seis sete anos quando eu, aposentado, for ao governo para receber o meu cartão, o governo não terá dinheiro para pagar", disse, de acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo. "Em face desses pressupostos das despesas públicas, em dado momento não haverá mais dinheiro para pagar o aposentado", completou. Temer pediu a aposentadoria em 1996 pela procuradoria do Estado de São Paulo, aos 56 anos. Segundo o peemedebista, o déficit da Previdência chegará a R$ 150 bilhões neste ano e alcançará R$ 190 bilhões em 2017. "Não vamos violar direitos adquiridos coisa nenhuma", declarou. "Estamos construindo uma fórmula pela qual os direitos já consolidados possam ser mantidos, mas aqueles que não completaram o direito possam submeter-se a nova regra", argumentou. Ele afirmou também que o governo prepara campanhas para informar a população sobre as alterações que serão encaminhadas ao Congresso, principalmente os aposentados. Já sobre a reforma da Previdência, Temer diz que ela não será alvo do empenho do governo por enquanto e que talvez nem precise realizá-la. Ele apontou que decisões recentes da Justiça do Trabalho e do Supremo Tribunal Federal confirmaram a possibilidade de que acordos entre empregados e patrões possam se sobrepor às leis trabalhistas vigentes. "A readequação trabalhista já está sendo feita de alguma maneira pelos tribunais. De repente, nem será preciso mobilizar o país já que o STF já tem decidido várias questões pão interpretação sistêmica do texto constitucional".

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