Quinta, 17 de março de 2016
Poder sem pudor
Poder sem pudor
Veja vários ângulos de um momento conturbado do país, como informações, análises e opiniões do Blog
Abaixo, um pouco da nossa visão desse dia conturbado para a política brasileira. Uma resenha com análises e opiniões em postagens sintetizadas:
Presidente de direito
Aguardar em que lugar do Planalto a “presidente” Dilma vai ser colocada. Além da farsa da “Pátria Educadora”, a farsa de ser presidente apenas de direito, a partir de agora. Triste.
República Criminosa
Vivemos na República Federativa Criminosa do Brasil. Biografias transformadas em prontuários. Um país perplexo diante de tanto cinismo.

Dilma e Lula estão no olho de um tufão raro na política brasileira e que amiúda mais ainda o Governo (Foto: Web)
Populismo e charlatanismo
Não teremos golpe ou banho de sangue. Como também não deve haver endosso à tanta desfaçatez. Chega de charlatanismo e populismo políticos.
Cunha, Renan, Aécio e Cia
Bom lembrarmos: na Câmara Federal, segue alojado Eduardo Cunha. No Senado, o invertebrado Renan Calheiros. A oposição tem Aécio Neves e Cia.
Protesto
Em Natal e vários pontos do Brasil temos manifestação de rua nesta noite. Protesto com combustão disparada por gravações divulgadas, sobre o submundo do poder.
“Cadeia”
Na era da Net, a contra-informação pode e deve ser usada pelo Governo. Só não vale nominá-la de ‘Cadeia da legalidade”. Não soa bem. Assusta.
Impeachment e golpe
Impeachment não é golpe. É dispositivo constitucional. Pode ser golpe, se for sem base legal. Mas Dilma já foi destituída pelo próprio PT.
PMDB cairá fora
Dia de hoje era a senha que faltava para o PMDB tomar uma posição. O prazo de 30 dias, que tinha estabelecido para esse fim, não será usado integralmente.
Covardia
Com acervo social de seus governos, Lula não deveria aceitar blindagem do Ministério. Sua mulher e filhos não a possuem. Postura covarde.

Em Brasília, protesto alcançou outros partidos (Foto: G1)
Sujeito abjeto
De todos os diálogos que vieram à tona, o mais degradante é de Lula com Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro (PMDB). Não por Lula, mas por Paes. Enojante. Sujeito abjeto.
‘Trunfo’ sem pudor
Eduardo Paes é ‘trunfo’ de segmentos do PMDB para a disputa presidencial. A gravação dele com Lula revela esnobismo e arrogância sem pudor.
Linguagem de submundo
Vi como normal boa parte do diálogo Dilma/Lula. Em outros, desdém à República, aos poderes, ultraje ao povo. Linguagem chula, própria do submundo. Por menos, Delcídio do Amaral acabou preso.
Trapaças e política
As trapaças de Eduardo Cunha (PMDB) para ficar no poder e Câmara Federal são canalhices. O artifício do Ministério para Lula, não. É política. Ah, tá!
Nomeação às pressas
É visível que nomeação de Lula foi feita às pressas. O Planalto correu para formalizá-la até com publicação; pressentiu que ele seria preso.
Grampo e divulgação
No alto do meu profundo e incomensurável desconhecimento do Direito, não posso afirmar que tenha ocorrido ilegalidade no grampo e na divulgação de diálogos entre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula. Mas é impossível não comentar o conteúdo das falas e identificarmos a gravidade de boa parcela do que foi apresentado publicamente.
Fonte: Carlos Santos
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