Governador e prefeito não poderiam solucionar caos na saúde em poucos meses?

Domingo,16 de agosto de 2015

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Problemas na saúde pública de Mossoró e do Estado perduram há algumas décadas

Que a crise na saúde pública é aguda qualquer leigo é conhecedor.

E, que Prefeitura Municipal, Governo do Estado e Governo Federal precisam e devem buscar soluções para a série de carências do setor, também, não é nenhuma novidade.

Todavia, querer responsabilizar o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior e o governador do Estado, Robinson Faria, pela crise que existe na saúde pública do município é mero jogo político-partidário de quem parece não ter digerido os últimos resultados eleitorais na cidade e no Rio Grande do Norte.

É preciso apreender a conviver com os revezes. Especialmente, os eleitorais.

Ou alguém aí pode desconhecer investimentos concretos, realizados pela gestão do prefeito Francisco José Júnior, na saúde pública do município?

Claro que não, afinal, não haveria como não constatar que a abertura da UPA do bairro Belo Horizonte, foi um dos primeiros atos do prefeito Francisco José Júnior, poucas semanas depois de assumir a Prefeitura de Mossoró.

E em um momento de crise política e administrativa do município de Mossoró.

Também é real que os investimentos feitos pelo governo Francisco José Júnior, na manutenção da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, no pós intervenção judicial permitem que dezenas de mulheres sejam atendidas diariamente na unidade.

Recordo que durante os quatro anos do governo Rosalba Ciarlini, a despeito das cobranças para liberação de recursos devidos ao município, nunca houve esse repasse por parte do Estado. Se isso tivesse ocorrido, talvez, alguns problemas hoje registrados no Hospital Regional Tarcísio Maia não estivessem ocorrendo.

Por isso, considero que cobrar mais ações da parte da Prefeitura de Mossoró e do Governo do Estado para o setor de saúde, é até compreensível.

Todavia, tentar passar para a sociedade que tudo é culpa ou responsabilidade do prefeito do município e do governador do Estado, é no mínimo faltar com a verdade.


Fonte: Carlos Skarlack