Sexta, 14 de agosto de 2015
Anacley Souza
A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou nesta quinta-feira (13), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que o pré-sal não está ameaçado pelo patamar do preço do barril de petróleo, hoje pouco abaixo dos US$ 50. Magda participou de reunião da comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Alerj sobre possíveis perdas que o estado do Rio sofreu nos últimos 10 anos com problemas de gestão na Petrobras. "A gente ainda terá pré-sal viável. Não estou enxergando nenhuma ameaça ao pré-sal", disse a diretora da ANP. Segundo ela, o preço do petróleo precisa ter uma queda maior para inviabilizar a produção. "Neste momento, o patrimônio pré-sal parece garantido." Magda Chambriard afirmou que, com a permanência de valores menores do barril de petróleo no mercado internacional, a tendência é que os prestadores de bens e serviços reduzam seu preço. A alta do câmbio atenua a queda do preço do barril, explicou. "É um efeito que mais ou menos se compensa." De acordo com a diretora da ANP, da evolução do preço de 1970 para cá, esses patamares de US$ 100 são exceção, e não regra. "Desde os anos 1980, temos 16 anos em que o preço médio do petróleo foi menor que US$ 60 por barril [em preços corrigidos]." Magda também comentou a 13ª Rodada de Licitação para exploração e produção de petróleo pelo regime de concessão e comemorou a inscrição de 39 empresas. "No momento vivido pela indústria do petróleo, eu diria que 39 empresas foi um número bastante satisfatório." (Agência Brasil)
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