Entre  as 8h e 10h deste sábado (10), os agentes penitenciários do estado vão  cruzar os braços em todas as unidades prisionais do Rio Grande do Norte.  O motivo, segundo a vice-presidente do Sindicato dos Servidores e  Agentes Penitenciários do estado (Sindasp/RN), Vilma Batista, é o  descumprimento de um acordo que teria sido feito com o governo do Estado  para o aumento de 45% de aumento no salário da categoria e que  começaria a ser pago este mês, além de melhorias nas condições de  trabalho. Ela adverte ainda a possibilidade dos agentes entregarem a  custódia dos Centros de Detenção Provisória (CDPs) espalhados pelo  território potiguar. O secretário estadual de Administração e Recursos  Humanos, Anselmo Carvalho, garante que não foi feito qualquer acordo com  a categoria e que o governo tem estudado como fará o aumento.
Vilma  Batista diz que a manifestação deste sábado se trata de uma paralisação  de advertência. Na próxima segunda-feira, a categoria deve se reunir  para votar o indicativo de greve, caso as reivindicações não sejam  atendidas pelo governo. Segundo a vice-presidente do Sindasp/RN, os  agentes penitenciários negociaram com o governo no início do ano, quando  várias outras categorias entraram em greve. “Mesmo sem termos  paralisado as atividades, conversamos com o governo e fizemos um  acordo”.
A representante do  Sindasp alega que a categoria apresentou ao governo uma proposta de  aumento de 45% do salário, que hoje é de R$ 2 mil e passaria para R$ 3  mil. Além disso, os agentes penitenciários reivindicam as melhorias nas  condições de trabalho. “Não temos viaturas próprias para a escolta, pois  o que temos foi cedido pela Polícia Civil Faltam armamentos e outras  melhorias”. Ainda de acordo com Vilma Batista, o governo teria ficado de  enviar uma proposta à Assembleia Legislativa até 30 de agosto como  respostas às reivindicações. “No entanto, o que nos foi proposto agora é  que o aumento será pago em até três anos”.
O  secretário Anselmo Carvalho diz que se reuniu com representantes dos  agentes e o secretário estadual de Justiça e Cidadania Tiago Cortez na  última quinta-feira. Ele afirma que o governo tem negociado com a  categoria quanto às reivindicações e que um estudo foi feito quanto ao  impacto do aumento às contas públicas, que chega a R$ 14 milhões  anualmente. “Estamos agora avaliando qual a melhor forma de proceder com  esse aumento e o melhor momento para isso acontecer”.
*Fonte: DN Online editado por Martins em Pauta
via PF online
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