martins em pauta

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Prefeitura de Martins alerta: R$ 350 mil em medicamentos podem ser perdidos sem aprovação da Câmara Municipal

 Segunda, 04 de agosto de 2025


Diante da declaração feita pelo presidente da Câmara Municipal, Fulgêncio Teixeira durante sessão ordinária realizada nesta sexta-feira, 1º de agosto, de que não voltará a discutir o projeto de lei referente à execução de uma emenda parlamentar estadual do deputado Galeno Torquato no valor de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais), a Prefeitura de Martins vem a público esclarecer tecnicamente os motivos da solicitação e da sua necessidade legal e administrativa. O referido valor foi destinado ao município para aquisição de medicamentos e insumos hospitalares, mas não foi possível prever dotação orçamentária para esse recurso à época da elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), pois a emenda ainda não havia sido formalizada ou liberada. Assim, conforme previsto no art. 43, §1º, inciso II, da Lei Federal nº 4.320/64, é necessária a abertura de crédito especial, com autorização legislativa, para que o recurso possa ser devidamente incorporado ao orçamento vigente. É importante reforçar que o orçamento público é executado por fonte de recurso, e, embora exista valor disponível para a saúde, ele está vinculado a outras fontes e não pode ser utilizado para cobrir despesas relacionadas à emenda estadual. Isso significa que a utilização do recurso está legalmente condicionada à aprovação da abertura de crédito especial pela Câmara Municipal. Os setores contábil e jurídico do Município já emitiram parecer técnico apontando que a abertura do crédito é o caminho legal e necessário para viabilizar a execução do recurso. Caso o projeto de lei não seja aprovado, a Prefeitura ficará impedida de utilizar os R$ 350 mil, o que poderá acarretar a devolução da verba ao Estado comprometendo a compra de medicamentos e insumos importantes para o atendimento da população.
Dessa forma, a Prefeitura reafirma que não se trata de um pedido político ou circunstancial, mas de uma necessidade legal imposta pela forma como os orçamentos públicos são organizados e executados. Reforçamos ainda que a não discussão do tema por parte da presidência da Câmara impede o avanço de uma pauta essencial para a saúde da nossa cidade, afetando diretamente os cidadãos que mais precisam do sistema público.



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