Quarta, 06 de agosto de 2025
Disse o jornalista Paulo Figueiredo:
“Na semana que vem, Eduardo e eu voltaremos a Washington. Vamos reportar como estão as conversas políticas, de bastidores. Como que os bancos estão lidando com as sanções, o próprio Judiciário, etc.”, declarou Figueiredo.
O comentarista afirmou ainda que a prisão do ex-presidente gerará reações, mas ponderou que o processo de imposição de sanções internacionais exige tempo e respaldo documental.
“Obviamente vai ter reação. Mas sanção não é assim. Exige documentação”, disse ele.
No dia 30 de julho, o governo Trump anunciou a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma medida que pode dificultar suas transações financeiras tanto no Brasil quanto no exterior. A iniciativa acendeu um alerta entre instituições financeiras.
Em resposta, bancos brasileiros procuraram a Febraban e escritórios jurídicos especializados no exterior para avaliar os impactos da sanção e compreender os limites de sua aplicação em território nacional. Em análises preliminares, algumas instituições apontaram que as restrições impostas a Moraes se restringiriam às operações internacionais. No entanto, representantes contestam essa interpretação, defendendo que os efeitos da lei americana podem ser mais amplos.
Coincidentemente, no mesmo dia em que anunciou a penalidade contra Moraes, o presidente Donald Trump publicou uma ordem executiva sobre um novo tarifaço, excluindo da lista produtos como suco de laranja, celulose e aeronaves civis — setores relevantes para a balança comercial entre Brasil e EUA.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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