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sábado, 30 de agosto de 2025

Bebê de 9 meses morre envenenado e mãe é a suspeita. Câmera teria flagrado a compra do veneno (veja o vídeo)

 Sábado, 30 de agosto de 2025

Segundo o boletim de ocorrência, a mãe, Giovanna Chiquinelli Marcatto levou o filho ao Hospital Estadual de Vila Alpina, em São Paulo, depois que ele passou a apresentar dificuldades para respirar por volta das 20h30. O menino não resistiu e teve o óbito constatado às 20h47.

O exame necroscópico identificou no estômago da criança “sementes azuladas” muito semelhantes ao veneno de rato conhecido como “veneno girassol”. A descoberta levantou suspeitas de envenenamento, o que levou a polícia a intensificar as investigações.

A Polícia Civil realizou buscas na residência da mãe, na creche onde a criança permanecia e em imóveis de familiares. Entre os itens apreendidos estão mamadeiras, utensílios de alimentação, celulares e até a agenda escolar de Dante.

Os investigadores conseguiram identificar o local onde o veneno teria sido adquirido. No estabelecimento, foram coletadas imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, que forneceram indícios da autoria.

O legista responsável pela avaliação detectou que a ingestão do veneno de rato ocorreu cerca de três horas antes da criança morrer. Esse foi o mesmo momento em que a mãe deu banana amassada para o filho, como ela mesma teria admitido.

A suspeita de que o veneno não foi ingerido acidentalmente constatou-se pela grande quantidade da substância tóxica encontrada nas vísceras do bebê. O produto, segundo o registro do 70º DP, contém um substância “amargante”, que age com o intuito de impedir a ingestão acidental por crianças.

De acordo com o delegado Alexandre Bento, titular do 42º Distrito Policial do Parque São Lucas, os investigadores conseguiram identificar o local onde o veneno teria sido adquirido. No estabelecimento, foram coletadas imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, que forneceram indícios da autoria.

Uma câmera de monitoramento registrou o momento em que a mãe comprou o veneno de rato — por volta das 15h30 do último dia 25 — em um petshop na região onde morava sozinha com a vítima.

“O trabalho foi árduo, com diversas diligências de campo. Conseguimos levantar provas que apontam para a compra do veneno e reforçam a necessidade da prisão temporária”, disse o delegado.

O caso segue em investigação. Testemunhas ainda serão ouvidas, e laudos periciais complementares devem ser juntados ao inquérito. O objetivo é confirmar a causa da morte e esclarecer de que forma a substância teria sido ingerida pelo bebê.

Veja o vídeo:

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

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