Sábado, 30 de agosto de 2025
Inadmissível que ‘em nome da lei’ uma verdadeira covardia tenha sido praticada, com o claro objetivo de obter uma condenação absurda e injusta. Eis o texto:
“Mensagens expostas pela Revista Oeste mostram a extensão do comportamento de violência institucional praticado por auxiliares do então presidente do TSE, Alexandre de Moraes, contra Zambelli. Expressões como ‘ferrar com essa mulher’ revelam o ambiente parcial. Veja as insanidades:
Em 10/10/2022, o chefe da unidade de combate à desinformação do TSE compartilhou um vídeo de Zambelli com a frase ‘Ela está pegando pesado agora’; em seguida, o juiz auxiliar de Moraes respondeu com um seco e perturbador: ‘Esse post é bom de ferrar com essa mulher’. Ou seja, eles já sabiam o resultado sem qualquer apreço ao devido processo legal.
Só que esse episódio não foi exceção. Em 19/10/2022, outro vídeo motivou comentários igualmente reveladores: ‘Absurdo é a idiota dizer que tem orgulho da mãe’ - e até a antecipação de ações como ‘assinar o bloqueio da conta dela’. Esses indivíduos parecem imparciais para você?
Tudo isso ocorre em plena violação dos princípios constitucionais e do devido processo legal:
1) STF não pode emitir ordens ao TSE: função da Justiça Eleitoral e do Poder Judiciário simplesmente cruza limites institucionais.
2) Há clara usurpação de funções de investigação e acusação.
3) E um juiz parcial, que discute punição em conversas particulares, compromete a imparcialidade do julgamento.
No fim das contas, revelações como esta apenas reafirmam a perda da imparcialidade dentro de setores do Judiciário. A vida política não pode ser decidida por grupinhos em grupos de WhatsApp, longe do contraditório e da ampla defesa. A democracia exige respeito; o que vimos aqui foi instrumentalização de poder.”
Fonte: Jornal da Cidade Online
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