Domingo, 29 de junho de 2025
Fábio Wajngarten, ex-advogado de Jair Bolsonaro, acaba de ser incluído no inquérito que investiga as conversas entre Mauro Cid e o advogado Eduardo Kuntz.
Com se não bastasse, o atual advogado de Jair Bolsonaro, Paulo Costa Bueno, também foi incluído no mesmo inquérito.
Para tanto, Moraes se manifestou da seguinte forma:
“As condutas narradas à autoridade policial indicam a prática, em tese, do delito de obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa (art. 2º, § 1 º, da Lei 12.850/13) também em relação à Fábio Wajngarten e Paulo Costa Bueno, razão pela qual se mostra pertinente adequada e necessária a oitiva dos noticiados”.
A investigação foi aberta por Moraes depois de o advogado de Marcelo Câmara ter juntado no STF as mensagens trocadas por ele com Mauro Cid. Para o ministro, o caso envolve “crimes de obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa”.
Segundo Moraes, a defesa de Mauro Cid entregou aos investigadores da Polícia Federal um celular usado pela filha do delator, que é menor de idade, além de declarações assinadas pela mulher e a mãe de Cid relatando abordagens do trio durante as investigações.
Em contrapartida, Moraes rejeitou pedido de anulação da delação de Mauro Cid, claramente viciada.
Aliás, sobre Mauro Cid, que permanece solto, a juíza Ludmila Lins Grilo fez o seguinte comentário:
“Se Marcelo Câmara está sendo preso pelo fato de seu advogado ter conversado com Cid, este também deveria estar sendo preso pelo mesmíssimo motivo, pois também estava sob a mesma cautelar. Mas não será.
Moraes precisa agora preservar Cid e tratá-lo a pão de ló, pois está agarrado àquela colaboração premiada tabajara como se agarra uma tábua de salvação.”
Faz todo sentido.
Fonte: Jornal da Cidade Onine
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